Em apenas 12 dias do ano, o Pronto-Socorro Central, ligado ao Complexo de Saúde Irmã Dulce, da cidade Praia Grande, registrou um número de atendimento próximo à média mensal. Para priorizar emergências e urgências, a unidade implanta o programa de acolhimento com classificação de risco. Pelo sistema, os pacientes são recebidos em uma sala de triagem e, por meio de cores, priorizados conforme a gravidade.

Segundo a Fundação ABC, que administra a unidade, 8.725 pessoas foram atendidas no PS-Central entre os dias 1° e 12 de janeiro. Volume próximo ao esperado para todo o mês, que é de 9 mil atendimentos.

A maior parte era de caso classificado como “sem gravidade”, que pode ser levado à unidade básica. A Cidade conta com uma rede de 17 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Para a gerente de Ensino e Pesquisa em Enfermagem do Complexo de Saúde, Sônia Angélica Gonçalves, o desafio é mudar a cultura por atendimento imediato e conscientizar a população de que pronto-socorro é para urgências.

“O acolhimento com classificação de risco estabelece uma política de atendimento com prioridade para casos mais graves”, esclarece.

Ela destaca ainda que o objetivo é atender a todos: não por ordem de chegada; e sim por gravidade. A mudança, segundo Sônia, vai garantir mais agilidade para salvar vidas. “O sistema permite avaliar o paciente logo na chegada, fazendo com que ele seja visto precocemente, encaminhando-o para a especialidade, conforme o protocolo”.

Sistema

Sônia explica que os pacientes que chegam são atendidos na recepção, por meio de senha, onde fazem a ficha. A seguir, são encaminhados para a Sala de Triagem, que um enfermeiro, acompanhado por um técnico em enfermagem, avalia os casos colhendo informações sobre as queixas e verificando sinais vitais.

Fonte: A Tribuna